Na minha opnião, além da morte,
há apenas uma coisa inexplicável, o amor. Embora banalizado, o amor segue sem
explicação. Aquele sentimento único de
que só quem sente ou sentiu pode dizer. Embora não se explique, amor se mede,
sim. Um bom exemplo são os relacionamentos, repletos de amores e etc, e de
fato, salve alguns, amor existe, porém, pode acabar. Aquela louca sensação de
alguém que foi tudo pra ti, hoje não ser nada. E quem irá dizer que não foi
amor, porque acabou?
Nessas de medir o amor, entramos no setor que menos pode se explicar ainda, aquele amor que nunca morre, que nunca enfraquece e que nunca se duvida. Alguns amam carros, sua profissão, sua coleção, seu hobby e alguns, amam seus clubes.
Nessas de medir o amor, entramos no setor que menos pode se explicar ainda, aquele amor que nunca morre, que nunca enfraquece e que nunca se duvida. Alguns amam carros, sua profissão, sua coleção, seu hobby e alguns, amam seus clubes.
Ah, o amor ao clube. Este sim,
não há quem explique, quem force, que possa sair e nem quem possa impedir. O
clube é, inexplicavelmente, uma parte de nós. É a representação da própria
personalidade de cada torcedor que o acompanha e o ama, seja declaradamente ou
seja na sua, de canto, mas não menos, nem mais. Ama-se, ama-se porque não já
hipóteses de não se amar, até notar-se que daí nasce uma loucura, alguns chamam
de “doença” mas a denominação pouco importa para o que não se explica nem para
si mesmo. Cada torcedor tem um Karma ao amar seu clube, está tachado a desgraças, a meses, quem sabe
anos, a menos de vida por toda a emoção e energia que gasta chutando o ar,
gritando, falando palavrões, porém, qual torcedor está preocupado em quantos
dias perdeu de vida por aquele pênalti não convertido? Tudo se sucumbe ao gol,
ao momento de delírio e a eterna esperança de que eles apareçam mais e mais se
transformando em títulos e glórias. Assim o torcedor tem seu ego inflado,
aquele pênalti perdido, aquele impedimento não dado, pouco importa, se no fim,
o êxito foi conseguido.
O êxito do torcedor do Passo
Fundo é estar em campo. É desmarcar qualquer compromisso para ir ao Vermelhão
da Serra seja lá Quarta, Sábado, Domingo, de manhã, de tarde ou de madrugada.
Nada mais importa se o Passo Fundo é quem está em campo. O torcedor do outro
time SEMPRE, em todas as hipóteses, vai ser inferior a nós. É assim,
inexplicavelmente, o que sentimos. Inexplicavelmente? Discordo de mim mesmo, tudo
se explica no amor. Somos movidos a amor, abastecidos pela loucura e pelo
descontrole. Amar o Passo Fundo é amar mais, é amar de verdade. É,
principalmente, AMAR COMO NINGUÉM.